Criar um Site Grátis Fantástico
EMAGRECER
Pra você o que é mais difícil?
Fazer exercícios.
Seguir a dieta.
Esperar o resultado.
Ver Resultados


Rating: 2.5/5 (279 votos)



Partilhe esta Página

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anunciar Grátis no AZ Ofertas

 

Cursos 24 Horas

Cursos On line com Certificado

Cursos Online


USP ESTUDA NOVA FÓRMULA PARA CALCULAR IMC
USP ESTUDA NOVA FÓRMULA PARA CALCULAR IMC

USP ESTUDA NOVA FÓRMULA PARA CALCULAR IMC CAPAZ DE

IDENTIFICAR FALSOS MAGROS

falsomagro

 

Novo cálculo propõe equação que leva em conta a massa gorda

 

Uma nova tese para calcular o IMC (Índice de Massa Corporal) foi recentemente publicada pelo Departamento de Nutrição da Usp (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto. O estudo propõe uma equação capaz de identificar os “falsos magros”, que apesar de exibirem uma silhueta esguia apresentam altos níveis de gordura, e os “falsos gordos”, que têm um IMC alto em decorrência de ganho de massa muscular, e não de gordura.

 

Calcule seu IMC
Gordura acumulada na cintura pode estar associada a doenças crônicas
Estudo monstra que estratégias alimentares podem combater a obesidade

 

Após quatro anos de estudo, a pesquisa da nutricionista Mirele Savegnago Mialich Grecc, inédita no Brasil, estabelece uma equação que leva em conta a massa gorda do indivíduo, além do peso e da estatura, as duas medidas usadas no cálculo do IMC. A fórmula é expressa pela soma do triplo do peso com o quádruplo do percentual de gordura, tudo dividido pela altura.

 

A equação usada atualmente foi obtida em 1835 pelo estatístico belga Lambert Adolphe Jacques Quételet e adotada como ideal pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 1997. O cálculo divide o peso pela altura ao quadrado, obtendo uma numeração que indica em qual grupo a pessoa se encaixa: abaixo do peso ideal, peso normal, sobrepeso, obesidade. Entretanto, a fórmula não leva em conta quanto desses quilos estão relacionados a gordura e quantos se referem a massa muscular.

 

Veja as diferenças entre o cálculo do IMC clássico e a equação proposta pela USP:

 

IMC

IMC da USP

Peso (kg) ÷ Altura (m) ao quadrado

(3 x Peso (kg) + 4 x Percentual de gordura) ÷ Altura (cm)

 

Dentro da nova proposta, o valor que separa sobrepeso de obesidade grau 1 deixa de ser igual ou superior a 30 kg/m², como proposto na equação de Quételet, e passa a ser 28 kg/m2 para homens e 25 kg/m2 para mulheres.

 

Para chegar à nova fórmula, Mirele avaliou as medidas (peso, altura e gordura corporal) de 501 pessoas de ambos os gêneros, com idades entre 17 e 38 anos. Foram coletadas informações sobre padrão alimentar e prática de atividades físicas.

 

Segundo a pesquisadora, o novo cálculo se encaixa dentro da tendência mundial que leva cada país a buscar fórmulas condizentes com sua realidade. “Nos Estados Unidos, a principal pesquisa, realizada com mais de 13 mil pessoas, propõe que a classificação de obesidade deva ficar por volta de 25 kg/m2. Levando-se em consideração o IMC tradicional, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, esse valor é o início do sobrepeso”, explica Mirele.

 

O ponto desfavorável desse novo índice é a necessidade de se conhecer o valor da massa gorda. Para obter esse número, é preciso passar por um exame chamado bioimpedância ou por avaliação física, comumente feita nas academias.